Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 45(2): 194-198, Mar.-Apr. 2012. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-625175

RESUMO

INTRODUCTION: In this study, we evaluated the seroprevalence of Helicobacter pylori infection among chagasic and non-chagasic subjects as well as among the subgroups of chagasic patients with the indeterminate, cardiac, digestive, and cardiodigestive clinical forms. METHODS: The evaluated subjects were from the Triângulo Mineiro region, Minas Gerais, Brazil. Chagasic patients showed positive reactions to the conventional serological tests used and were classified according to the clinical form of their disease. Immunoglobulin G antibodies specific to H. pylori were measured using a commercial enzyme-linked immunosorbent assay kit. RESULTS: The overall H. pylori prevalence was 77.1% (239/310) in chagasic and 69.1% (168/243) in non-chagasic patients. This difference was statistically significant even after adjustment for age and sex (odds ratio = 1.57; 95% confidence interval, 1.02-2.42; p = 0.04) in multivariate analysis. The prevalence of infection increased with age in the non-chagasic group (p = 0.007, χ2 for trend), but not in the chagasic group (p = 0.15, χ2 for trend). H. pylori infection was not associated with digestive or other clinical forms of Chagas disease (p = 0.27). CONCLUSIONS: Our findings demonstrate that chagasic patients have a higher prevalence of H. pylori compared to non-chagasic subjects; a similar prevalence was found among the diverse clinical forms of the disease. The factors contributing to the frequent co-infection with H. pylori and Trypanosoma cruzi as well as its effects on the clinical outcome deserve further study.


INTRODUÇÃO: No presente estudo, foi comparada a soroprevalência da infecção por Helicobacter pylori entre os indivíduos chagásicos e não-chagásicos, bem como entre subgrupos de chagásicos com as formas clínicas indeterminada, cardíaca, digestiva e cardiodigestiva. MÉTODOS: Os indivíduos avaliados eram provenientes da região do Triângulo Mineiro, Minas Gerais, Brasil. Foram realizados testes sorológicos convencionais para diagnóstico da infecção pelo T. cruzi e os chagásicos foram classificados de acordo com a forma clínica. O diagnóstico de infecção por H. pylori foi estabelecido pela detecção de anticorpos IgG específicos utilizando-se um kit comercial de ELISA. RESULTADOS: A prevalência da infecção por H. pylorifoi 77,1% (239/310) no grupo de pacientes chagásicos e 69,1% (168/243) no grupo de não-chagásicos. Esta diferença foi estatisticamente significativa mesmo após ajuste para idade e sexo (OR = 1,57; 95% CI, 1,02-2,42; p = 0,04) na análise multivariada. A prevalência da infecção aumentou de acordo com a idade no grupo não-chagásicos (p = 0,007, χ2 for trend) mas este aumento não foi observado no grupo dos chagásicos (p = 0,15, χ2 for trend). Não houve associação da infecção por H. pylori com a forma digestiva ou com qualquer outra forma clínica da doença de Chagas (p = 0,27). CONCLUSÕES: Foi demonstrado que pacientes chagásicos apresentam maior prevalência da infecção por H. pylori quando comparados com não-chagásicos, independente da forma clínica da doença. Os fatores que contribuem para a frequente co-infecção Helicobacter pylori e Trypanosoma cruzi, bem como seus efeitos na evolução clínica das doenças associadas devem ser melhor estudados.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Doença de Chagas/complicações , Infecções por Helicobacter/epidemiologia , Helicobacter pylori/imunologia , Anticorpos Antibacterianos/sangue , Brasil/epidemiologia , Doença Crônica , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Infecções por Helicobacter/complicações , Imunoglobulina G/sangue , Prevalência , População Rural , Estudos Soroepidemiológicos , População Urbana
2.
Mem. Inst. Oswaldo Cruz ; 82(4): 531-6, out.-dez. 1987. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-47805

RESUMO

Com a finalidade de investigar o uso do coelho como modelo experimental da doença de Chagas, 72 desses animais foram inoculados por via intraperitoneal e conjuntival com formas sanguíneas, tripomastigotas metacíclicos obtidos de triatomíneos e tripomastigotas obtidos de cultura de tecido, usando-se as cepas Y, CL e Ernane do T. cruzi. E, 95,6% dos coelhos o exame de sangue a fresco foi positivo, o que evidencia uma alta suscetibilidade desses animais à injecçäo pelo T. cruzi. O curso da parasistemia na fase aguda da infecçäo é intensamente influenciado pela cepa do parasita e via de inoculaçäo usada. Na fase crônica parasitas foram recuperados através de xenodiagnóstico e/ou hemocultura em 40% dos coelhos excaminados. A análise dos resultados dos xenodiagnósticos revelou a existência de interaçöes seletivas entre as cepas do T. cruzi e as quatro espécies de vetores empregados, evidenciadas por significativa variabilidade dos resultados. De um modo geral os resultados obtidos no presente trabalho atendem ao pre-requisito de ordem parasitológica sugerido para um modelo para a doença de Chagas na fase crônica


Assuntos
Doença de Chagas/diagnóstico , Modelos Animais de Doenças , Coelhos , Testes Sorológicos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA